Maravilhas no Deserto da Jordânia, 8 dias

Na Jordânia, continuamos para ver a cidade de 2.000 anos de idade, Petra, declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO. A tradição local diz que em Wadi Musa, “Valley of Moses”, nos arredores de Petra, é o lugar onde Moisés bateu na rocha e tirou água. Petra era quase certamente a última realização dos três reis, que tomaram incenso, ouro e mirra para o bebê Jesus. Monte Nebo é onde Moisés viu a Terra Santa de Canaã, a Terra Prometida que nunca pisou.

DIA 1
Amã é uma das mais antigas cidades continuamente habitadas do mundo, remontando a 8500 a.C. A capital da Jordânia é rodeada por sete colinas conhecidas por Jabal, que lhe oferecem vários locais para observar a cidade. À chegada ao aeroporto Queen Alia, o aeroporto internacional de Amã, terá o transfere à sua espera para o acompanhar até ao hotel no centro da cidade. Aproveite para conhecer a área envolvente e, não sendo muçulmano, impressione-se pelos curtos momentos de calma durante os vários momentos de oração.

DIA 2
Provavelmente, ao primeiro minuto da manhã, será despertada pela Fajr, a primeira oração muçulmana, que acorda grande parte da cidade. Amã é uma cidade vibrante, recheada de pequenos bairros comerciais onde se escondem vendedores de rua que cozinham as mais distintas iguarias. Começamos por visitar a zona da Rainbow Street e calcorreamos, num ritmo lento, a parte antiga desta cidade outrora povoada pelos romanos. Espreitamos os mercados onde podemos observar os mais velhos a jogar gamão e experimentamos o famoso café árabe, o tabaco através de um cachimbo de água e a saborosa kunafa numa das mais antigas pastelarias. Ao final da tarde, subimos ao miradouro junto à cidadela e contemplamos a cidade a espraiar-se aos nossos pés ao som do chamamento do muezzin, no momento em que as mesquitas chamam os fiéis para a última oração. Para terminar o dia em que se entranhou na cultura desta cidade, nada melhor que ir espreitar um dos mais antigos bares da cidade: o Jordan Bar e experimentar araq.

DIA 3
Deixamos Amã para nos encaminharmos para uma das maravilhas do mundo moderno: Petra.
A estrada do rei, que mergulha no vale do Rift, era a antiga estrada por onde caravanas de comerciantes passavam e por onde os nabateus circulavam para chegar a Petra. É uma estrada com um cenário impressionante recheado de desfiladeiros e gargantas ladeadas por rochedos de cores alaranjadas de onde nos vamos desviando ao longo do dia para visitar fortalezas empinadas em cima de montes como Shobak. Por volta da hora do almoço, chegamos a Pequena Petra, a nossa porta de entrada para este lugar único no mundo. Numa caminhada de dois dias, visitamos os lugares mais emblemáticos desta cidade povoada há 2000 anos. Por entre desfiladeiros, escadarias, e gargantas talhadas na pedra rosada, vamos descobrindo túmulos, palácios e montanhas sagradas outrora habitadas por nabateus, romanos, gregos e bizantinos. No final do dia, dentro deste enclave arquitetônico, terá o privilégio único de pernoitar numa gruta, acompanhado dos beduínos com quem poderá saborear um copo de chá e uma refeição debaixo de um manto estrelado.

DIA 4
Depois de uma noite em Petra, preparamo-nos para continuar a caminhar por esta impressionante cidade. Visitar durante dois dias a antiga cidade dos nabateus transmite-nos uma sensação indescritível. Imagine-a nos seus tempos áureos, em plena atividade, enquanto descobre os famosos edifícios, como o Teatro, o Tesouro e outras construções escavadas na rocha calcária. O Tesouro é o local mais emblemático de toda esta maravilha do mundo. Sinta o espírito do local e transporte-se para o imaginário aventureiro dos exploradores do século passado e, ao contrário de grande parte dos visitantes, percorra o Siq, uma longa e estreita garganta, em sentido contrário, em direção à porta. Depois, compre um keffiyeh, como usam os beduínos de Wadi Rum e prepare-se para ir dormir ao deserto! Após um par de horas de estrada, já ao final da tarde, com o sol a pôr-se no horizonte, chegamos ao deserto avermelhado de Wadi Rum onde passamos os próximos dias.

DIA 5
Wadi Rum é considerado por muitos como o deserto mais bonito do mundo. Está localizado num belo vale cravado na pedra de calcário e granito do sudoeste da Jordânia e foi já habitado por inúmeros povos desde a época pré-histórica. Ostenta formações rochosas impressionantes e inspirou muitos exploradores e escritores que o atravessaram. Na companhia do Salem e seus irmãos, durante os três dias que passamos em Wadi Rum, vivemos ao ritmo lento desta família de beduínos. De camelo e a pé, percorremos a região impelidos pelas suas rotinas, guardando camelos, conhecendo a sua família e apanhando algumas ervas que usam para as suas refeições. Terá o privilégio de cozinhar e provar o famoso pão beduíno e, durante os momentos de descanso e de convívio, aprender mais sobre estas tradições ancestrais. Depois de assistirmos ao pôr do sol, dirigimo-nos ao acampamento situado bem no coração do Wadi Rum, que nos alberga por esta noite. Aguarda-nos um jantar segundo as tradições beduínas, cozinhado sob a areia do deserto e enquadrado por mais um inspirador céu estrelado. Dormir uma noite na calma imensa do deserto é uma experiência de vida inesquecível.

DIA 6
Acordamos num autêntico acampamento beduíno, tendo como anfitrião o hospitaleiro povo árabe do deserto. Wadi Rum, que em árabe significa vale da lua, é considerada uma das paisagens mais bonitas do mundo e a sua cor avermelhada inspirou David Lean a contar a história de T. E. Lawrence no filme Lawrence da Arábia. Ao final da tarde, na calma do acampamento, com o seu indicador na areia, aprenda a escrever o seu nome em árabe.

DIA 7
Das terras desérticas do sul da Jordânia, partimos pela estrada do Mar Morto, rumo a norte. Durante a manhã, terá a oportunidade de visitar o impressionante castelo dos cruzados, em Karak. Descubra as suas impressionantes galerias subterrâneas e transporte-se para o século XII, época em que ocorreram estes movimentos militares de inspiração cristã. A meio do dia, terá a possibilidade de mergulhar no local de menor altitude do planeta. O Mar Morto está 300 metros abaixo no nível do mar e as suas singulares características permitem-lhe experimentar o enorme poder de flutuação que estas águas têm, devido à sua elevada concentração de sal. Depois seguimos para Madaba, local onde passamos a última noite. Antes de chegar, vamos ainda visitar o Monte Nebo, o local de onde Moisés avistou a Terra Prometida. Ao final da tarde, depois de deixar a sua bagagem no hotel, percorra as ruas onde pode observar a arquitetura otomana bem preservada das casas e os famosos mosaicos da era bizantina.

DIA 8
Conforme a hora do seu voo levamo-lo até ao aeroporto de Amã para o seu voo de regresso. Madaba fica próximo de Amã e o aeroporto Queen Alia situa-se entre as duas cidades.

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